“Goldfinger” é
melhor do que “Satânico Dr. No” e ambos são melhores que “Os diamantes são
eternos”. Inicio essa resenha com uma frase marcante de Sick Boy no filme “Trainspotting
– Sem Limites”.
Mas por que
Goldfinger seria o melhor filme da série James Bond? E quanto aos atuais, do
qual Skyfall também se saiu muito bem? Simples. A resposta é essa;
simplicidade.
Também contamos
com uma regra, a do terceiro filme do ator como Bond, geralmente o terceiro
filme do ator é considerado o melhor, nesse caso Sean Connery, no caso de Roger
Moore temos “O Espião que me amava” e no caso de Pierce Brosnan... bem,digamos
que essa regra não se aplica nele. “Goldeneye” foi e sempre será o melhor filme
de Brosnan como 007.
Quanto ao Craig,
sim Skyfall foi tão bom quanto à adaptação de Cassino Royale! Pobre Timothy
Dalton que não teve sua chance em um terceiro filme de Bond...
Mas retomando o
assunto, Goldfinger entra para a série de Bond criando todos os estereótipos
possíveis de agente secreto, Ian Fleming soube escrever de uma maneira nem tão
complexa, porém bastante dissertativa e no filme vemos uma adaptação
extremamente marcante.
Aquilo que víamos
de Sean Connery em Goldfinger como Bond jamais se repetiria nas outras
sequências. Ele estava como um autêntico espião, enquanto temos vilões
extremamente marcantes; o próprio Goldfinger, seu assistente Oddjob e claro as Bond
Girls, da qual retoma á clássica cena de Jill pintada de ouro (que mais tarde
serviria de referência á um possível revival em 007 Quantum Of Solace com uma Bond
girl coberta de petróleo... quanto á esse filme, melhor deixar quieto...).
Além do mais o
filme apresentava o Aston Martin, carro clássico do agente secreto e entre
gadgets e tudo, o vilão conta com uma arma que para a época foi um espetáculo
em efeito visual nos cinemas; o laser.
Algumas pessoas
dizem que o roteiro encontra algumas dificuldades; discordo completamente,
segue uma estrutura da perspectiva de Bond e de seus envolvidos. Talvez algumas
coisas pudessem ter sido adaptadas de uma maneira melhor (tal como a morte de Goldfinger,
que foi superada na adaptação cinematográfica de “Viva e deixe morrer” com uma
das mortes mais bizarras do cinema).
Além do mais, a
sequência do roteiro e tudo mais nos leva aos diálogos adaptados do livro de
Fleming que são extremamente marcantes, tal como quando Bond na mesa do raio
laser diz-Espere que eu fale? – e Goldfinger responde como um perfeito vilão –
Não Sr. Bond, espero que morra!
Além do mais a
estética do filme tais como ambientes e fotografias deixam gravados um clássico
que seria impossível de recriar de maneira tão natural quanto em Goldfinger.
007 contra
Goldfinger é uma história de James Bond básica, uma aventura de espionagem
contra vilões e encontros com lindas mulheres de maneira simples e como deve
ser o universo James Bond, por isso é o que considero o melhor da série.
Quanto ao 007
Os diamantes são eternos... bem sua critica foi baseado na bilheteria, mas é um
bom filme de James Bond. Talvez tivéssemos sorte dos produtores não possuírem os
direitos de Cassino Royale na época, talvez tivessem adaptado de uma maneira
monótona com a ação restrita á picos momentâneos e focados na espionagem, jogo
e convicção pessoal de jogo duplo entre espiões.
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