Aproveitando que em breve a Bukkake/Universo Independente
estará lançando o curta “Os Filhos do Pó” em VHS, estarei fazendo essa resenha
sobre o filme que me influenciou á descolorir o cabelo e que foi usado como
motivo de paródia em “O Designer do Ano”.
O filme
baseado no livro de Patrícia Melo, “O Matador” tem um elenco de primeira, com
nomes como Agildo Ribeiro, Peréio, Carlo Mossy e entre outros que se destacam (alguns
conhecidos como figurinha repetida de filmes globais).
Feito
pela Conspiração Filmes e distribuição da Warner, o filme conta a história de
Maiquel (Murilo Benicio), sujeito pacato que de modo implícito na trama perde
uma aposta relacionada á futebol com seu amigo e sua divida é; ter que tingir o
cabelo de loiro.
O filme
já tem como ponto de partida a narrativa da personagem indo descolorir no salão
da periferia de onde vive (diga-se de passagem, a dona do salão é a lindíssima da
Claudia Abreu).
Porém o
fato de descolorir o cabelo causa uma mudança drástica no visual de Maiquel e
que altera seu pensamento que deixa a vanguarda e começa ter uma reação
espontânea e de sucesso.
Isso
faz com que Maiquel mate a personagem de Wagner Moura (um tipo de bandido da
periferia) e torna-se destaque e muito reconhecido pelos simples moradores. A
informação de que o loiro tenha matado o bandidinho somente pelo fato dele ter
caçoado de seu cabelo e ter sido á sangue frio, faz com que chegue até ouvidos
de senhores da alta classe reacionários.
Enquanto
isso, Maiquel se envolve em uma espécie de triângulo amoroso com a ex-namorada
do bandido que matou e a personagem de Claudia Abreu (dona do salão).
Os velhos
reacionários eis que sugerem para Maiquel, matar alguns dos “mal- elemento” da
sociedade e assim Maiquel começa sua jornada de “Matador”. Aproxima-se de policiais e pessoas influentes
e chega até á abrir uma empresa de “segurança” (daquele tipo; você paga para nós,
para protegermos de nós mesmo).
Os
negócios vão bem obrigados, até acontecer o inesperado; Maiquel mata sua
esposa, a ex de Wagner Moura começa frequentar a igreja e tudo que um dia
estava em alta, começa a cair.
Mal
aproveita seu sucesso e seu reconhecimento de “O Homem do Ano” e Maiquel inicia
um processo de apagar todos os vestígios de sua identidade loira “matador” e
volta ao que era ser um sujeito pacato.
Com
direção fantástica e trilha sonora com a música de nome “Matador” dos “Los Fabulosos
Cadillacs” (banda de ska), é um dos meus filmes nacionais favoritos e você pode
conferir o filme logo abaixo:
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