(Foto: Tiago Cida/ GloboEsporte.com) |
Tudo começa quando os jogadores
do Nhô Quim de Piracicaba resolveram tingir o cabelo de loiro, simplesmente
descolorir e ficar semelhante ao antigo penteado do Belo, até ai tudo bem, tranquilo
certo? Errado.
O grupo do
XV de Piracicaba que por algum motivo pintou o cabelo de loiro, seja por
brincadeira, diversão, homenagem ou qualquer do motivo que seja obviamente
estava disposto á receber brincadeiras devido o fato, que deveria passar
despercebido, mas por algum motivo chamou a atenção.
O próprio
treinador considerou como uma atitude banal, mas pessoas que ainda vivem em seu
único mundinho desatualizados, como alguns torcedores e os membros da diretoria
fizeram pressão e sob uma bronca de “Quem não tirar o loiro do cabelo, não está
escalado”, os jogadores tiveram que mudar o visual novamente.
Segundo um
dos diretores do time, em uma entrevista; “Jogador tem que jogar, não tem que
ficar cuidando do cabelo”, ok concordo que os jogadores tem que fazer o que
está destinado que é jogar, porém não compreendo o que tem haver o seu cabelo e
em que vai atrapalhar suas habilidades de jogo.
Ainda houve
torcedores que comentaram a noticia como “funkeiros, bandidos, vão aprender
jogar pra depois tingir, time de interior é tudo caipira, quer aparecer”. Entre
outros comentários ofendendo gratuitamente o time, pela simples banalidade de
tingir o cabelo.
O pior de
todos é de um torcedor do Santos que comentou algo como “O Neymar pode porque
ele sabe jogar e tem grana”, esse comentário é tão absurdo quanto ao velho
comentário de “Fulana usou um shortinho de puta, a outra Cicrana sim pode usar
porque ela tem dinheiro, é rica, mas a Fulana é puta e pobre”.
Apesar de
parecer ser algo banal, não deixa de ser um preconceito, e até onde eu saiba
preconceitos não são tratados de maneiras “banais”. É esse é o país que vai
sediar a copa, que bela mente aberta!
Fontes:
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